Que o Passos não sabia já se sabia
Que o Portas não sabia já se previa
Que a Maria Luis é que sabia é o que corria
Que do Governador teria sido a autoria.
MENTIA…
Que o culpado era o Ricardo pois então
O Sobrinho e o Morais Pires é que não
Nem contabilista ou porteiro homens de mão
Ou o Ricciardi que já avisava há tempão
PERDÃO?
Não sabiam desconheciam oh surpresa
Que rios corriam por baixo da mesa
Olvidavam mas sabiam que nunca pesa
O prémio o bónus a comissão que vem da empresa
TESA!
Que ninguém decidiu mas que agonia
Quem decidiu foi alguém por simpatia
Que admirado diz que só por ironia
Faria alguma vez tal tropelia
QUE MANIA!
Que poderes não tinha o Governador
Que se tivesse não teria tido temor
De decidir afastar o tal Senhor
Por muito lhe custasse ranho e dor
MAS QUE AMOR!
Coisas privadas afirma Coelho o doutor
Não ter cabimento algum ser o autor
De medidas extremas e de tal rigor
Que fizessem dele o infeliz traidor
QUE ESTUPOR!
Teria sido então a novel doutora
Das Finanças nova chefe a promotora
Da ideia do salvamento a motora
E do bom e do mau a sua autora?
ORA!
Que não ligassem às datas dessa dita
Nem dos actos e contactos a escrita
Pois mostram que só por muita desdita
Se lembraria alguém de coisa tão maldita
QUE FITA!
Não foi então ninguém é o que se prova
E não sendo o esquecimento coisa nova
Ou a lembrança que nunca se renova
O desconhecimento esse nunca se reprova
UMA OVA!
Não foi ele foi o outro pois então
Não foi o outro foi alguém por sua mão
E esse alguém que não existe de antemão
Diz que o culpado no final é o Povão
O CABRÃO!
De pagar limpinho o Passos desconhecia
Que se tal soubesse de imediato iria
Fazer o que a ninguém mais ocorreria
Pedir dinheiro emprestado à sua tia
QUE IRONIA!
Mas como isso é pecado e dá prisão
O melhor é não pagar por precaução
Não vá ser apanhado em contramão
E só lhe restar depois pedir perdão
O MORCÃO!
Que o Povo jamais lhe vai conceder
Faça o que faça aconteça o que acontecer
Pois vai ter aquilo que fez por merecer
Um pontapé no cu pois vai perder
E VAI DOER!
E aqui acaba esta lengalenga
Da falta de memória tão tremenda
De quem de tanto mentir não tendo emenda
Da escória da sociedade vai ficar pra lenda
PARA QUE APRENDA!