SINTO-ME DISCRIMINADO! Ou: A criança desaparecida e eu!

E todos vocês, garanto-vos eu, poderão estar a pensar em todos os motivos e mais algum que lhes surjam à ideia, que nunca adivinharão, a menos que eu o revele.

Mas, agora me lembro, eu afinal até já o contei: mas foi há três anos! Aquando do desaparecimento daquela criança da Madeira, lembram-se? Muito tempo, não é? Mas agora aconteceu um caso semelhante…

Eu tenho na minha vida uma história comparável, que toda a minha vida ouvi dos meus Pais e outros familiares e, reclamando o meu direito a entrar no “Guiness Book”, relatei-a e registei-a, tal qual o meu falecido Pai nos contava e a minha Mãe, felizmente ainda viva, ainda nos conta…

Mas, para não vos cansar, vou aqui reproduzir o Link desse texto que escrevi, para memória futura, precisamente há três anos, aquando daquele caso, o da Madeira. É este: http://wp.me/p4c5So-5u

Agora, e ainda hoje, cada vez que passo os olhos pelas TV´s vejo o mesmo, horas e horas de transmissões acerca do caso daquela criança que desapareceu de casa, andou cerca de quinhentos metros, serra abaixo, e logo todas as CMTV´s  do reino aventaram o pior…rapto, sequestro, vingança de pais desavindos, eu sei lá que mais…e a criança, coitada, dizem ter ido atrás de um gato…como eu queria ir à minha Avó!

E a coitada da criança vai ser sujeita a análises profundas de Pedo…, Pedo…, Pedo… e, ainda,  a interrogatório da PJ! E demais cujos. E vai ser sujeita, igualmente, a exames psicológicos e parapsicológicos, por Pedo…, para tentarem discernir ou perceber, as razões por que uma criança de tão tenra idade, tenha descido ribanceira abaixo seguindo um gato, como eu ia ter com a minha Avó, e essa estava a, sei lá, a 400 Km de distância, quando a explicação única e razoável é o Amor, a cumplicidade, o aconchego e a saudade, no meu caso, que uma criança sente por alguém…

Sinto-me discriminado, porque não tive direito a isso, mas reconfortado por duas ou três questões essenciais que, para o bem e para o mal, são apanágio dos tempos modernos:

– Os meus Pais não foram sujeitos a nenhum interrogatório…

– O Pastor que me acolheu, grande Ser, não foi sujeito à pressão das TV´s , nem a explicações de qualquer índole e, apenas, ao obrigado reconhecimento pelo que fez…

Na realidade, o miúdo só queria brincar e eu só tive saudades da minha Avó…

E troco tudo o que não está registado, foi em 1955!, e a brincadeira o “Guiness”, por o facto não ter acontecido nos dias correntes…

Mas que o “Record” é meu, lá isso é…até que apareça algum puto mais audaz!!!

 

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