Eu escrevi no meu portal do Facebook que não mais escreveria acerca de casos e casinhos, os tais que têm sido e certamente continuarão a ser o alimento da nossa Direita, à falta de outra alternativa de normal oposição.
Prometi e tudo farei para cumprir essa minha promessa, o que não me impede de falar ou escrever sobre “não casos”, pois sendo “não casos” deixam de ser casos ou casinhos! Como o dos bilhetes para a bola do Centeno.
E dei por mim a pensar cá para comigo: meu, tu estás tramado, pá! É que se algum dia sonhares, e os sonhos ainda são gratuitos, em ires para um Governo ou seres Ministro, tira o cavalinho da chuva! É que tu (eu), nos últimos tempos, sempre que foste à bola também pediste os tais bilhetinhos e, fino como és, sempre para um camarote, esses lugares onde os bilhetinhos se transformam em convites!
Para a Pedreira em Braga ligas ao teu Amigo lá da coisa! Para o Dragão ligas ao teu Amigo que tem lá camarote e, se ele já não tiver convites disponíveis, porque de convites se trata pois estão já pré-pagos, ligas para outro Amigo que tem Amigos que também lá têm camarote. Que peça tu me saíste, ó meu! Dizia eu para comigo, já desconsolado por ver mais um sonho ir à vida…
Mas eu, que às vezes sou um tipo bem informado, sei que o Centeno tem um filho nas camadas jovens desse clube que dizem possuir uma catedral. Pois que lhes faça bom proveito pois eu prefiro umas “capelinhas” e até frequento algumas! E sei disso pois tenho um familiar em Lisboa que também tem um filho que por lá andou e viu-o lá a acompanhar o filho várias vezes. Eu não lhe gabo os gostos, mas que é devoto, disso não tenho dúvidas. De modo que dois convitezinhos…até eu se fosse devoto!
Mas eu, eu que gosto de “capelinhas” e até, como disse, algumas frequento, mas que não têm nada a ver com futebol, de santuários até que gosto. E gosto, não sendo Portista, particularmente de um: o santuário das Antas! Vejam lá se aquela avenida que vai dar ao Dragão não parece um santuário! E, por isso, é o sítio onde me dá mais prazer ir ver a bola. Catedrais? Nada! Nem a do Alvaláxia que mais parece um centro comercial!
Mas de futebol estamos falados pois é um não caso, a não ser a coisa do “coiso”! Mais a do ”descoiso” e ainda a do “trescoiso”, mas disso eu não falo! É da Justiça e com o Correio da Manhã eu não me meto…fujo!!!
Mas voltemos ao Centeno, extirpando-lhe essa mancha de escarlatina, qual tatuagem, que teima em não “deslargar”. É tudo inveja, é o que é. Dor de cotovelo como se diz na minha terra e na vossa também. O homem tem esse defeito, e depois? Quanto ao resto, quanto ao resto já foi e é um pouco de tudo e de tudo um pouco acusado. Se não vejamos:
O Daniel Oliveira, aquando daquele caso do Domingues, afirmou e escreveu que ele, o Centeno, era um “nabo” em Política! Eu que nasci e cresci na terra onde mais se criam e cultivam nabos e disso, portanto, sou algo conhecedor, respondi-lhe com contundência, vai fazer daqui a uns dias um ano. Aqui vai o Link; https://wp.me/p4c5So-LG. Seria bom que o Daniel, num acto de penitência, relesse o que escreveu! E, já agora, coisa que sei que não fará, e é pena, o que eu lhe respondi!
De “nabos” estamos, portanto, também falados e restam-nos os “saloios”, que até podem estar relacionados com nabos, porque nabos também é coisa de saloios! E, perante tanta nabice e saloiada na apreciação do Centeno, eu pergunto-me se isto não poderá configurar um caso de “Sem Moderação”, programa onde os dois peroram, tamanha é a falta de ponderação com que emitem juízos.
É que o José Eduardo Martins, pessoa que conheço e por quem até nutro amizade, uma amizade de outros Festivais que não os da Política ou do futebol, pois em ambos os casos estamos em campos opostos, li que se saiu com esta tirada: “ O Centeno é um saloio deslumbrado”!
Ó José Eduardo, que é isso? Então você chama saloio a um tipo de Olhão?
É que ele, ao contrário das “nabices” do Daniel e das suas “saloiadas”, até que tem olho para a coisa! Não fosse ele de Olhão que, como dizia o Zeca, é “Vila de Olhão, Terra da Restauração, Madrinha do Povo, Madrasta é que não”!
Vá lá: moderem-se, tá?