O Marcelo não é o “ Marcelo”. Ele nunca foi Marcelista. O Marcelo é um artista.
Do PSD nunca foi. Ninguém se lembra. Presidente? Marcelo é um dissidente.
Foi ou não foi? Diz que sim. Marcelo é assim assim…
Quer ser de Esquerda agora. E quer que a Esquerda se esqueça, que ele já foi do outrora.
Ao Salazar escreveu acusando. Do Marcelo é afilhado. Marcelo é um renegado.
O seu nome a ele o deve. De padrinho o afilhado. Marcelo foi filiado.
O Marcelo é uma morcela. É de muitas coisas feita. Marcelo é uma receita.
Marcelo é um convencido. Que morcela ao cozido gosto vai dar. Marcelo é um alguidar.
Marcelo não é certificado. Só puro depois da confissão. Do confessor qual o perdão?
Que dirá ele ao confessor? De que pedirá perdão? Que penitência lhe darão?
O Marcelo é barrigudo. Anseia ser dono de tudo. O Marcelo é um canudo!
O Marcelo ri-se dos outros. Dos outros e mais de si. O Marcelo só se ri.
O Marcelo é um convencido. Já é Presidente, ele diz. O Marcelo diz que diz.
Que nunca foi político fala. Como o Cavaco também. E dizem ambos com desdém.
Do PSD nunca foi presidente. Nem no passado nem no presente.Nem nunca por lá andou. Ele foi mas naufragou.
Em toda a direcção o vento corre. O Marcelo é como o vento. É da direita, da esquerda e do centro. Ele é conforme o vento.
O Marcelo não tem estado. Ou está centrado ou de lado. Mija de pé e sentado.
Que imagem Marcelo tem? De regenerador? Por Favor… Apenas de comentador!
Dos livros e da intriga. Do mal, do talvez e do bem. E do também…
O Marcelo não é nada. O Marcelo é um anuro. Não tem passado nem futuro.
Mas Marcelo não é Cavaco. Porque não tem sua Dama. Mas disso não reclama.
O Marcelo é uma lâmina. Que de ambos lados corta. O Marcelo é coisa morta.
É um reciclado Cavaco. Que avisos irá lançar? Mas quem irá condecorar?
O Marcelo quer ser Obama. Mas quem lhe fará a cama? Não tem Dama…
Mas se tiver que vir que venha. Alguém lhe fará a ordenha…